A irmandade do Divino visitava as casas durante o mês que antecedia à festa do Padroeiro. Eram pousos e almoços (ainda hoje acontecem, mas parece que antes essas festas eram mais concorridas e mais alegres). Á frente vinha os alferes com a bandeira e o Divino, representado simbolicamente por uma pombinha. Depois vinha a diretoria e mais atrás os outros membros. O folião trocava viola e cantava com os meninos. Um dos componentes carregava o trabuco que era disparado para avisar da chegada da irmandade. Aí então, o povo esperava, saía em procissão com uma imagem (geralmente N. Sra. Aparecida) e ia encontrar (era o chamado "Encontro do Divino").
Quando alguém tinha alguma promessa a cumprir, deitava-se no chão para que o Divino e toda a irmandade lhe passasse por cima.
Nos pousos, depois que todos comiam, eram realizados leilões de prendas oferecidas pelos fieis a fim de arrecadar fundos para os irmãos do Divino.
Essas festividades iam até altas horas e os "irmãos" dormiam no mato ou em algum canto escondido.
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Festa do Divino. Obra de Jean-Baptiste Debret, |
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